uma região de gentes com história e de vinhos de caráter singular.

Douro

A sua longa tradição vitivinícola, bem como as montanhas que a ladeiam, conferem-lhe uma paisagem de beleza inigualável, tendo sido classificada como Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, em 2001.

A Região Demarcada do Douro é a mais antiga e regulamentada do Mundo.

A sua longa tradição vitivinícola, bem como as montanhas que a ladeiam, conferem-lhe uma paisagem de beleza inigualável, tendo sido classificada como Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, em 2001.

Este Reino Maravilhoso, como é apelidado por Miguel Torga, é sem dúvida uma região singular, heterogénea e de claros contrastes entre paisagens naturais e humanizadas. É um reflexo da ousadia e engenhosidade do ser humano que resulta numa clara evolução tecnológica, social e económica.

Clima

Durante os meses de verão, quentes e secos, as altas temperaturas que se fazem sentir contrastam com invernos rudes e prolongados, com temperaturas oscilantes e com muita geada e alguma neve.

De um modo geral, o clima é bastante seco pois os vales de declive abrupto criam barreiras naturais às massas de ar húmido vindas do Oceano Atlântico, protegendo as vinhas dos ventos frios do Norte.

Durante os meses de verão, quentes e secos, as altas temperaturas que se fazem sentir contrastam com invernos rudes e prolongados, com temperaturas oscilantes e com muita geada e alguma neve.

Assim, desta combinação de climas resultam as condições essenciais para a produção de vinhos de carater singular, de extrema riqueza e longevidade.

Solo

A presença de xisto é uma das características mais distintivas da composição geológica dos solos durienses, permitindo-lhes uma elevada absorção de energia radiante com impacto positivo no ciclo vegetativo da videira.

Um dos principais desafios desta região foi a transformação dos solos inóspitos em superfícies distintas de plantação: socalcos, patamares e ao alto. 

A presença de xisto é uma das características mais distintivas da composição geológica dos solos durienses, permitindo-lhes uma elevada absorção de energia radiante com impacto positivo no ciclo vegetativo da videira.

São solos pobres em material orgânico e fósforo, mas ricos em nutrientes e favoráveis à permeabilização da água, qualidades essenciais para que a videira se desenvolva nas condições áridas que prevalecem durante os meses de verão.